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Sugestão de pauta: Proposta de mudança no sistema jurídico de Israel provoca protestos no país
A política israelense está em crise com as manifestações da população contra as “reformas judiciais” de coalizão de Direita
política israelense está em crise com as manifestações da população contra as “reformas judiciais” de coalizão de Direita. De acordo com Gunther Rudizit, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em segurança internacional, o governo de Israel apresentou projetos de lei que deram origem aos movimentos, principalmente por dois pontos. Permitiriam que 61 dos 120 membros do parlamento do país (conhecido como Knesset), pudessem anular decisões da Suprema Corte, o segundo ponto é que dariam ao governo mais poder para nomear juízes da Suprema Corte.
O especialista explica que os defensores das propostas afirmam que as mudanças restaurariam o equilíbrio da democracia de Israel, devolvendo o poder às autoridades eleitas. “Em discurso em 12 de fevereiro, o presidente Isaac Herzog pediu calma e compromisso, dizendo que o país está à beira de um colapso social e constitucional. Ele delineou um plano de cinco pontos para a reforma judicial com o objetivo de reunir o governo, a oposição e a Suprema Corte nas negociações, mas até agora não surtiu efeito. Os críticos dizem que as mudanças farão com que Israel deixe de ser uma democracia, pois subordina à Justiça ao Executivo”, diz.
As manifestações já alcançaram mais de 100 mil pessoas, número expressivo para um país de 9 milhões de habitantes, o que mostra a insatisfação de parte da sociedade com a proposta.
O prof. Gunther Rudzit está disponível para comentar o assunto.
Sobre a fonte
Gunther Rudzit é professor de Relações Internacionais da ESPM e coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios em Oriente Médio (NENOM/ESPM). É doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, mestre em National Security por Georgetown University (USA), mestre em Geografia Humana - Geopolítica pela Universidade de São Paulo.
Sobre a ESPM
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi - dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.
INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA
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Fonte: Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em segurança internacional
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